terça-feira, 13 de novembro de 2007

Tudo há seu tempo

Meus olhos querem se fechar
e nunca mais abrir...

Minha boca quer beijar,
mas, não faz mais do que lhe sorrir...

Minha boca quer falar,
mas, não faz mais do que gaguejar...

Queria que amar fosse fácil,
mas é muito complicado
quando se ama sozinha...

Não posso compreender
porque longe de você estou morta...

Não tenho como saber
se sobrevivo sem você...

Minha boca não fala...

Minhas mãos não se mexem...

Meus atos não são suficientes?

Talvez não seja tolo o meu modo de pensar,
porque através de meus olhos,
o sonho vem se realizar...

Mas a realidade é sempre a mesma
e sempre,
sozinha continuo a estar...

Não vou dedicar-me somente às tolices que a vida me oferece,
porque o que interessa para mim é o amor...

Não me quer?

Vá para o inferno!

Mais longe do que eu já fui, eu não vou!

Talvez a minha personalidade seja severa demais,
mas eu me considero a última romântica
que já desperdiçou aqui todos os seus versos
por uma vida de amargura...

Talvez o meu destino seja ficar sozinha,
porque já passou a época dos príncipes românticos...

Talvez o amor seja apenas uma desculpa
quando se está sozinha...

Talvez a procura pelo amor seja inútil,
para quem já se arrependeu de tanto se sacrificar...

Não irei me render a qualquer um,
ainda insisto em amar...

Amarei quem tiver de ser,
mas tudo há seu tempo...

Se a vida não me der essa chance,
quem sabe, em outra vida?

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