terça-feira, 13 de novembro de 2007

Karaokê no Japão Feudal

Japão Feudal
20 h.
Novo templo dos Exterminadores de Youkais construído logo após a vitória sobre Naraki...

- Já se passou muito tempo desde que ela foi para o tempo dela dizendo que voltaria logo com uma surpresa, acho que eu mesmo vou lá buscar ela e...

- Relaxa, Cara-De-Cachorro. Se ela não voltar por você voltará por mim.

- Cale a boca, Lobo Fedido. Eu já estou indo buscá-la!

- Pelo que eu me lembro, ela conhece muito bem o caminho da casa dela até o poço até aqui e...

- Ah, seu... Agora é que eu te mato mesmo!

Enquanto Inuyasha e Kouga rolavam na grama (não é no bom sentido, ok?), Shippou estava brincando com Kirara, Sango estava sentada em um degrau de madeira apoiada em seu osso voador e de um outro lado do templo estava Miroki, com o olhar preso no templo que ele ajudou a construir em três dias e três noites sem descanso e com a mente naquilo em que fora a real razão de ele ter sobrevivido à batalha contra Naraki e, antes mesmo de ele pensar em alguma besteira, ouviu a voz de Agome que parecia desesperada e correu para ver o que era, foi quando a viu correr até Inuyasha e Kouga (que continuavam a rolar na grama) e gritar:

- Vocês dois querem parar com a agarração?! Trouxe algo para comemorarmos a vitória contra Naraki.

Todos olharam para Agome naquele momento, Inuyasha e Kouga trataram de parar com a agarração e levantaram-se, todos se perguntavam como Agome conseguira trazer uma TV de 29 polegadas, duas caixas de som grandes e um aparelho que não conseguiram identificar sozinha porém, Inuyasha foi o primeiro a perguntar:

- O que é que são essas coisas que você trouxe?! Como você trouxe?! Isso faz parte da surpresa?!

- INUYASHA, SENTA!

Inuyasha foi de cara para o chão, Kouga teve vontade de rir mas foi reprimido pelo olhar duro de Agome, Sango que já havia se aproximado deles antes perguntou para Agome com certo desânimo:

- Pode nos explicar para que serve tudo isso, Agome?!

- Eu já vou explicar, se algum cavalheiro me ajudar com tudo isso... Coloquem no palco que foi construído em frente ao templo por ordem minha, por favor?!

Inuyasha respondeu:

- Eu adoraria ajudar, o único problema é que eu não ando a cavalo!

Ignorando a ignorância de Inuyasha, Miroki foi ajudá-la e pegou a TV de 29 polegadas sozinho sobre os ombros, ainda não havia tirado a sua luva porque ainda não estava acostumado a ter o Buraco do Vento curado. No que ele ia arrumando os equipamentos e ajudando Agome a ligá-los, Sango observava-o com um olhar de extrema admiração escondida pelo cansaço e pela timidez, no qual ele nem notou. No que todos os outros se juntaram ao redor dela, Agome começou a explicar:

- Meus pais me deram esse aparelho de karaokê assim que eu voltei para casa e eu quis usá-lo aqui com vocês.

- Mas, para que serve esse aparelho Agome?!

- Saberá no momento exato, querido Inuyasha.

Abaixou-se até que ficou da mesma altura de Shippou e perguntou:

- De que tipo de música você gosta Shippou?!

Contrariado, Inuyasha perguntou:

- E o que é que isso tem a ver com o que você trouxe, Agome?!

- Saberá no momento certo, Inuyasha. Responda-me Shippou.

- Bom, eu gosto da música “Mentirinhas” das Chiquititas e...

- Muito bem, eu trouxe os microfones também.

Agome mexeu em um controle que havia trazido também e deu um dos microfones para Shippou e disse:

- Então, cantaremos juntos. Agora!

E cantaram, porém, a nota que foi exibida no fim da canção fora 1.5, e notando o que era aquilo, Kouga já se colocou lá e pediu para que Agome colocasse a música “Who Let The Dogs Out” do Baha Men para cantar para tirar sarro de quem ele adorava irritar (vocês já sabem, não é mesmo?!), a nota dada pelo show que Kouga praticamente fizera sobre o palco fora 97.9. Para vingar-se (ou não?!), Inuyasha cantou a música “I’m Not Dog No” do Falcão e a nota dada a ele fora 98.8, satisfeito com sua nota, dera o microfone para Miroki que respirou fundo e cantou “Razões e Emoções” do grupo Nx Zero...

“Dizer, o que eu posso dizer
Se estou cantando agora pra você ouvir com outra pessoa
É que às vezes acho que não sou o melhor pra você
Mas às vezes acho que poderíamos ser
O melhor pra nós dois
Só quero que saiba
Entre razões e emoções a saída
É fazer valer a pena
Senão agora depois, não importa
Por você posso esperar”

Sango, que até aquele momento estava distraída olhando as estrelas, recebeu um cutucão de Agome e perguntou baixinho:

- O que foi?!

- Preste atenção no que Miroki está cantando.

- Eu tenho ouvidos, não tenho?!

- Não é bem isso que estou querendo dizer...

Agome suspirou e voltou a ver Miroki cantar:

“Sentir, o que posso sentir
Se em um segundo tudo acabar não vou ter como fugir
É que às vezes acho que não sou o melhor pra você
Mas às vezes acho que poderíamos ser
O melhor pra nós dois
Só quero que saiba
Entre razões e emoções a saída
É fazer valer a pena
Se não agora depois, não importa
Por você posso esperar, posso esperar...
Entre razões e emoções a saída
É fazer valer a pena
Se não agora depois, não importa
Por você posso esperar
Entre razões e emoções e emoções a saída
É fazer valer a pena
Se não agora depois, não importa
Por você posso esperar, posso esperar
Posso esperar, posso esperar...”

No que Miroki acabou de cantar a música, Sango viu que Kohaku saíra esfregando os olhos de seu quarto e foi até ele, nem ligou para a comemoração exagerada de Miroki que, no momento, fora o único a tirar nota 100 naquele aparelho divertido que Agome havia trazido de sua época. Kohaku perguntou enquanto bocejava:

- O que está acontecendo aqui?! O Naraki ressuscitou ou algo do tipo?!

- Claro que não, Kohaku. A Agome trouxe algo para animar-nos. Quer cantar?

- Posso?

- Claro que pode, vá em frente!

Kohaku foi cantar com a ajuda de Agome para colocar a música que gostaria de cantar, ele escolheu a música “Brincadeira de Criança” do grupo de pagode Molejo e enquanto cantava, Agome cochichava com Sango:

- O que você realmente deseja, Sango?

- Eu desejo a felicidade de Kohaku.

- Só tem um problema...

- Qual?!

- Ele só será totalmente feliz se você também for feliz...

- Mas eu estou feliz!

- Não é exatamente deste sentido que eu estou falando...

- Então responda logo, sobre o que é que você está querendo falar?!

- Quero lhe perguntar, Sango, se você acredita na proposta que Miroki lhe fez na aldeia das mulheres-ogro?!

Sango engoliu em seco e respondeu:

- Ele me pediu em casamento, eu aceitei e ele prometeu que isso só aconteceria quando a mão dele estivesse curada...

- A mão dele me parece muito bem.

Quando Sango corou e respondeu:

- Tudo tem o seu tempo, Agome e...

- Já está mais do que na hora de vocês se acertarem, se aceitarem como realmente são e pelo que realmente querem.

- Desculpe, Agome mas, eu sei o que devo fazer e sei exatamente qual será o momento, obrigada!

Kohaku acabara de cantar e ficou feliz em ganhar 98.7. Enquanto Sango ia colocando sozinha a música que iria cantar, Miroki cochichou com Agome:

- O que é que vocês duas ficaram cochichando enquanto o Kohaku estava cantando?!

- Sobre nada.

- Me diga agora, Agome.

- Por que você não pára e ouve o que Sango vai cantar?!

- Ela nem quis me ouvir direito, eu percebi tudo.

- Não foi bem isso que eu percebi...

Miroki olhou para Agome com olhar surpreso e ela sorriu, depois olhou para Sango, que começara a dançar no ritmo pop/rock da música “Pintura Íntima” do grupo musical Kid Abelha, percebera que ela estava fantástica com a sua roupa de exterminadora e quando a sua mente pervertida parou de funcionar, ele olhou para o rosto dela que sorria ao mesmo tempo em que cantava, olhando em sua direção:

“Vem amor que a hora é essa
Vê se entende a minha pressa
Não me diz que eu tô errado
Eu tô seco, eu tô molhado

Deixa as contas que no fim das contas
O que interessa pra nós é
Fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada
Fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada

Larga logo desse espelho
Não reparou que eu tô até vermelho
Ta ficando tarde no meu edredom
Logo o sono bate

Deixa as contas que no fim das contas
O que interessa pra nós é
Fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada
Fazer amor de madrugada
Amor com jeito de virada”

Ao fim da canção, a nota exibida fora 100 e, com um sorriso no rosto, Miroki foi até ela e a carregou no colo dizendo no microfone:

- Não nos chamem mais para cantar, acho que eu vou adiantar logo a nossa lua-de-mel, querida. Permite-me esse prazer?

A última pergunta ele perguntou para Sango que ela respondeu com três selinhos na boca dele, as últimas palavras que Miroki disse no microfone foram:

- É hoje que eu vou ter a certeza de que terei um filho com a mais bela das exterminadora de youkais.

E depois que eles entraram e a porta se fechou, a cantoria continuou lá fora enquanto lá dentro, declarações de amor cobertos de suspiros, gemidos e êxtase eram trocados entre dois eternos namorados.

Nenhum comentário: