quarta-feira, 14 de novembro de 2007

"Call me when you're sober"

Marin estava nervosa, aquela era a última vez que ela ficava esperando por Aioria. Todas as vezes que ela ficava esperando até tarde, Aioria aparecia sóbrio e sonolento. Não lhe dava a atenção da qual ela necessitava e a ficava tratando como criança.
Naquele mesmo dia, ele chegou às 23 h. para um encontro que estava marcado para as 19 h., desta vez, não parecia tão sóbrio quanto das outras vezes, mas, já veio se desculpando:

- Marin, desculpe-me! Eu acabei dormindo por causa do stress que anda aquele santuário e...

- Não me interessa Aioria! Essa foi à gota d’água!

- Compreenda querida Marin! Eu te amo muito e...

- Saia daqui!

- Me dê mais uma chance, Marin! Por favor!

- Não! Vá embora!

Uma lágrima quente escorreu pelo rosto de Aioria, ele não conseguiu se mover. Marin se virou e começou a cantar:

“Don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You want me, come find me.
Make up your mind.

Should’ve let you fall,
Lose it all,
So maybe you can remember
yourself.
Can’t keep believing,
We’re only deceiving ourselves,
And I’m sick of the lies,
And you’re too late.

Don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You want me, come find me.
Make up your mind.

Couldn’t take the blame,
Sick with shame.
Must be exhausting to lose your own
game.
Selfishly hated,
No wonder you jaded,
You can’t play the victim this time.
And you’re too late.

So, don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You love me, come find me.
Make up your mind.

You never call me when you’re
sober,
You only want it ‘cause it’s over – it’s
over.

How could I have burned paradise?
How could I, you were never mine’.

So, don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
Don’t lie to me, just get your things.
I’ve make up your mind.”

Aioria abriu a boca para dizer algo, mas, a voz não saiu. Marin virou-se, caminhou até ele e encostou um de seus dedos sobre os lábios dele, no que viu que ele lhe olhava profundamente nos olhos, disse:

- Pode não me entender agora cavaleiro, entenderá no momento certo! Saia da minha casa!

- Marin, eu...

- Saia! Não torne isso mais difícil do que já está sendo para mim!

Aioria não falou nada, pegou uma das mãos dela e beijou. Saiu e fechou a porta. Marin chorou um pouco mais sozinha, mas, falou consigo mesma:

- Isso tinha que ser feito! Não importa mais o quanto machuque o meu ou até mesmo o nosso ingênuo coração.

Tanto Aioria quanto a própria Marin não conseguiram dormir naquela noite. Lembravam-se dos bons tempos juntos: não conseguiam dormir juntos por causa da fome que tinham e que tentavam saciar durante umas curtas noites, mas, agora que estavam separados, iria levar algum tempo para que se acostumassem com um espaço vazio na cama...

Um comentário:

diedidiego disse...

carol............
adoro essa musica , apesar de q faz um tempao q n a escuto........
e suas fotos com os gatinhos sao mt fofas ......... lindas demais........
adorei seu blog...........
bjsssssssssssssssssssssss