sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Sonhos despedaçados

Sonhei, sonhei, sonhei...
cansei de sonhar,
se a infelicidade no amor
insiste em me encontrar...

Não sei, nada sei,
se tudo fosse diferente,
poderia ter um amor,
alguém a quem doar tudo que se sente...

Traumas, marcas, lágrimas...
pode parecer muito cruel
mas é o que muitos já viveram,
é algo cotidiano nesse Brasil...

Brasil, quantas vezes terei de repetir
o mesmo nome com tanta raiva?
Brasil, será que um dia me orgulharei de ser sua filha
ou viverei sempre com a certeza de uma arma apontada
para a minha cabeça?

Brasil, muitos já perderam a esperança de vê-lo mudar!
Muitos aceitaram a derrota, muitos estão certos em não perdoar,
a felicidade esperada já era, a morte pode a qualquer pessoa surpreender
porque estamos nesse país falido de justiça a quem vier a merecer!

Abram os olhos, brasileiros!
E lutem por seu ideal...
Porque o Brasil perfeito
parece estar nas mãos de políticos
que só querem saber do capital...

Quantas pessoas irão morrer?
Quantas famílias irão se perder?
Disso eu nada sei, a verdade é que
ao buscar a verdade nesse país de mentiras,
foi tudo o que eu jamais encontrarei...

Sonhar? Ainda me deixam fazer isso?
Parece que sou só eu que sonho com algo melhor,
nada é eterno, e nem os sentimentos
daquelas pessoas que sofrem por estarem só...

Diga-me, meu Senhor,
encontrarei a tal da felicidade?
Dize-me que ela está presa em meus sonhos.
Tudo bem, viverei a minha vida
sempre a dormir...

Veja meu Slide Show!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Lágrimas

Tanto tempo se passou
e marcas do passado
teimam em voltar,
lágrimas escorrem pelo meu rosto,
quando isso vai mudar?

Lembranças tristes e que trazem de volta a dor
algumas estão relacionadas ao amor,
e outras? Bom, não vou comentar sobre essa dor.

Lágrimas voltam junto com as lembranças,
de modo inesperado, não desejo lembrar de meu primeiro amor
e relacionar tudo com o sufoco
pelo qual estou passando agora.

Sinto sua falta, não sabes o quanto,
podiamos ser apenas crianças naquela época,
e nem imaginei que a minha resposta
pudesse interferir em uma vida inteira.

Sinto sua falta, meu amor,
sua imagem acompanha-me em sonhos,
sua voz consola-me,
e seu beijo, envolve-me.

Mesmo assim, continuo desejando
que um dia nos encontremos novamente
e terminemos nossa história
com um final feliz.

Te amo!

Identidade

"Alguns acham que sou CDF por ler muito
Outros acham que sou louca por querer sempre respeito
Muitos me chamam de confusa porque não tenho muitos amigos
E eu respondo que eles estão certos para pararem de me encher o saco"

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

"Call me when you're sober"

Marin estava nervosa, aquela era a última vez que ela ficava esperando por Aioria. Todas as vezes que ela ficava esperando até tarde, Aioria aparecia sóbrio e sonolento. Não lhe dava a atenção da qual ela necessitava e a ficava tratando como criança.
Naquele mesmo dia, ele chegou às 23 h. para um encontro que estava marcado para as 19 h., desta vez, não parecia tão sóbrio quanto das outras vezes, mas, já veio se desculpando:

- Marin, desculpe-me! Eu acabei dormindo por causa do stress que anda aquele santuário e...

- Não me interessa Aioria! Essa foi à gota d’água!

- Compreenda querida Marin! Eu te amo muito e...

- Saia daqui!

- Me dê mais uma chance, Marin! Por favor!

- Não! Vá embora!

Uma lágrima quente escorreu pelo rosto de Aioria, ele não conseguiu se mover. Marin se virou e começou a cantar:

“Don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You want me, come find me.
Make up your mind.

Should’ve let you fall,
Lose it all,
So maybe you can remember
yourself.
Can’t keep believing,
We’re only deceiving ourselves,
And I’m sick of the lies,
And you’re too late.

Don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You want me, come find me.
Make up your mind.

Couldn’t take the blame,
Sick with shame.
Must be exhausting to lose your own
game.
Selfishly hated,
No wonder you jaded,
You can’t play the victim this time.
And you’re too late.

So, don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
You love me, come find me.
Make up your mind.

You never call me when you’re
sober,
You only want it ‘cause it’s over – it’s
over.

How could I have burned paradise?
How could I, you were never mine’.

So, don’t cry to me.
If you loved me, you would be here
with me.
Don’t lie to me, just get your things.
I’ve make up your mind.”

Aioria abriu a boca para dizer algo, mas, a voz não saiu. Marin virou-se, caminhou até ele e encostou um de seus dedos sobre os lábios dele, no que viu que ele lhe olhava profundamente nos olhos, disse:

- Pode não me entender agora cavaleiro, entenderá no momento certo! Saia da minha casa!

- Marin, eu...

- Saia! Não torne isso mais difícil do que já está sendo para mim!

Aioria não falou nada, pegou uma das mãos dela e beijou. Saiu e fechou a porta. Marin chorou um pouco mais sozinha, mas, falou consigo mesma:

- Isso tinha que ser feito! Não importa mais o quanto machuque o meu ou até mesmo o nosso ingênuo coração.

Tanto Aioria quanto a própria Marin não conseguiram dormir naquela noite. Lembravam-se dos bons tempos juntos: não conseguiam dormir juntos por causa da fome que tinham e que tentavam saciar durante umas curtas noites, mas, agora que estavam separados, iria levar algum tempo para que se acostumassem com um espaço vazio na cama...

Levando ao pé-da-letra

Mutano estava chateado, não compreendia os motivos pelos quais Ravena não falava mais com ele e em todas as batalhas em que precisavam lutar juntos ela o ignorava, o salvava se fosse preciso, mas nem ficava para ouvir os agradecimentos... Quando voltaram para casa, Ravena foi direto para o seu quarto e Mutano ficou na sala junto com todos os que restaram, ele estava perto de Ciborgue que murmurou para ele:

- Quer saber o que a Ravena quer de você?

- Eu só quero saber por que ela não fala mais comigo!

- Elementar, meu caro Watson! Siga-me até o meu escritório!

- Watson?! Quem é ele?! E quem disse que você tem escritório?!

- Siga-me e cale a boca!

- Tá bom!

E Ciborgue o levou até o seu quarto, estranhando tudo, Mutano perguntou:

- Não sabia que o seu quarto tinha um novo nome!

- Cala a boca e me escuta!

- Tudo bem! O que é que você quer me dizer?!

- Quero lhe propor algo...

- Se for algo que inclua você no cardápio, eu tô fora!

- Claro que não, seu bundão! É sobre a Ravena...

- Ravena?!

E depois deste instante, Mutano fechou os olhos e ficou imaginando Ravena por um longo momento... Depois de quinze minutos, viu-se ser sacudido por Ciborgue:

- Acorda! Acorda!

- Hein?! O quê?!

- Tu chupa o dedo?!

E lá estava Mutano, com o dedão na boca... Tirou o dedo da boca e respondeu:

- Eu só chupo o dedo quando estou pensando na Ravena e...

- Então isso deve acontecer contigo sempre!

- Cala a boca, Cib! Diga logo o que quer dizer!

Ciborgue pensou um pouco e fazendo cara de Sherlock Holmes, começou a responder:

- Convide-a para jantar fora junto com você...

- Hã?!

- Isso! E quando voltarem e que ela já estiver mais a vontade com você, solte a fera que existe dentro de você!

- Soltar a fera que existe dentro de mim?! Tem certeza de que é seguro?!

- Claro que sim!

- Tudo bem! Farei isso!

- Faça e se sentirá bem melhor com relação a ela!

Mutano saiu do quarto de Ciborgue e viu que Ravena não estava lá, decidiu ir ao quarto dela e a viu virada para a janela, a galinha gigante que ele havia ganhado para ela no parque de diversões estava sobre a estante lotada de livros que ela tinha, Ravena continuou de costas para ele enquanto perguntou:

- Não aprendeu a bater na porta antes de entrar?!

- Não venha com sermões para cima de mim agora, Ravena! Quero lhe propor algo...

- E o que seria?!

- Convida-la para jantar fora comigo esta noite... Aceita?!

- Eu... Eu...

- Qual é a resposta?!

- Tudo bem! A que horas?!

Mutano quase engasgou ao responder:

- Às 19 hrs.

- Tudo bem então, não venha me perturbar até esta hora!

- Claro!

E Ravena voltou a olhar para a janela, assim que Mutano saiu, Ciborgue perguntou baixinho:

- E aí?! Rolou?!

- Eu... Eu... Acho que sim!

Respondeu baixinho para que Ravena não desconfiasse de nada e depois disso foi para o seu quarto, esperar pela noite que podia ser a mais longa de toda a sua vida, só restavam mais três horas para o jantar que ele havia combinado com Ravena...

- É agora ou nunca, Mutano! Então, vê se não dá vexame na hora!

Era o que Mutano repetia para si mesmo a todo o momento enquanto deitava-se em sua cama para relaxar um pouco...
Chegando à hora, Mutano levantou do mesmo modo que estava, passou um perfume, colocou gel brilhante no cabelo e foi bater à porta do quarto de Ravena, ela abriu a porta, estava maravilhosa aos olhos de Mutano, estava com a mesma roupa que usava sempre assim como ele estava já ia colocar o dedão na boca quando Ravena perguntou:

- Tu chupa o dedo?!

- Eu... Não! Eu só queria dizer que você está linda!

- Ah, e você está o mesmo traste de sempre, podemos ir?!

- Claro! Claro!

E quando os dois saíram, Robin perguntou:

- O que é que está acontecendo aqui?!

- A Ravena topou ir jantar com o Mutano!

- Isso eu sei, mas, por quê?!

- Parece que a minha atuação como Sherlock Holmes deu um empurrãozinho nele!

- Ciborgue, você não tem jeito mesmo! E se acontecer algo errado?!

- E o que poderia acontecer?! Ele até chega ao ponto de chupar o dedão por ela!

- Chupar o quê?!

- Esqueça! Talvez seja muita informação para muito pouco tempo...

Na rua, Mutano fazia de tudo para fazer Ravena sentir-se bem ao lado dele:

- E então, Raveninha?! Aonde quer jantar?!

- Achei que me prepararia uma surpresa...

- Ah, então eu já sei aonde ir!

- Por favor, que não seja nenhum restaurante vegetariano!

- E não é! Venha comigo!

E pegou na mão dela... Tal ousadia da parte dele a fez ficar mais vermelha que um pimentão, mesmo gostando dele não se sentia preparada para começar a gostar dele de verdade...
Foram até um restaurante de sopas, pelo menos ali, Mutano poderia escolher algo para ele e Ravena poderia ficar a vontade para escolher o que quisesse para ela... Sentaram-se numa mesa e pegaram o cardápio, Mutano não demorou muito para escolher:

- Me traga uma sopa de cenoura e tofu, por favor!

- Sim senhor! E para a senhorita?

- Me traga o mesmo!

- E para beber?

- Nada no momento, obrigado!

Depois de falar isso, Mutano olhou para Ravena surpreso e perguntou:

- Bateu com a cabeça?! Você mesma disse para eu respeita-la por não comer carne de mentira...

- Resolvi experimentar hoje!

- Então tá! Vou me submeter ao teste com o seu chá-de-ervas ao amanhecer...

- Se não quiser, eu entendo!

- Esqueça tudo no momento, Ravena!

Os dois calaram-se quando as sopas foram postas à mesa... Ao terminarem de tomar a sopa e o garçom veio retirar os pratos, Mutano pediu:

- Traga-nos uma garrafa do melhor vinho da casa!

- Vinho?! Mas, isso não combina em nada com sopa!

- Confie em mim!

Ravena estava desconfiada, aquele jantar não estava sendo apenas um encontro entre amigos e ela não sabia onde iria acabar apesar de a resposta estar sendo muito clara... Ravena sentiu a cabeça doer um pouco após tomar a última taça de vinho, Mutano perguntou:

- Está passando bem, Ravena?!

- Eu tô legal! Quero voltar para casa agora!

Mutano pagou a conta e foi caminhando devagar junto com Ravena (que estava meio dopada), quando ela quase caiu no chão, Mutano a carregou no colo até a Torre Titã...
Chegando lá e vendo que não tinha ninguém acordado, Mutano a levou até o quarto dela e a deitou na cama, aproximou sua cabeça da dela e perguntou:

- Tudo bem agora? Eu vou pro meu quarto e...

- Não... Não agora! Fique comigo!

- Hã?!

- Durma comigo! Fique comigo!

- Tem certeza de que está passando bem?!

Ravena respondeu com um beijo, Mutano assustou-se com a ousadia dela, mas tentou acariciar-lhe o corpo, Ravena interrompeu o beijo e disse:

- Não se atreva!

- Tudo bem, meu anjo! Iremos aos poucos!

Mutano começou a beijá-la lentamente e ouviu a voz de Ciborgue repetir na sua cabeça...

“Liberte a sua fera, Mutano! Liberte a sua fera agora!”

Mutano ficou pensando consigo mesmo...

“Espere um pouco, Cib! Ainda preciso escolher a minha fera interior!”

E adormeceram abraçados durante um bom tempo depois...
Antes de amanhecer, Mutano pensou consigo mesmo:

“É agora!”

Ravena acordou se sentindo estranha e com uma dor de cabeça insuportável:

- O que aconteceu?! Mas, o que é isso?!

Ao abrir os olhos e sentir uma pata peluda em cima dela, Ravena deu um grito tão estridente que aquele que estava na cama dela caiu, ela puxou o lençol para envolver o corpo dela que estava apenas com calcinha e sutiã, Ciborgue abriu a porta e perguntou:

- O que aconteceu aqui?! Como andam as coisas, Mutano?!

- Mutano?!

Ravena olhou de novo para o chão e viu Mutano de calção, Ciborgue balançou a cabeça de um lado para o outro e disse:

- Meu caro Watson, você levou todos os meus conselhos ao pé-da-letra!

- Ciborgue! Você mandou esse nojento me chamar para jantar?!

- Eu apenas o aconselhei e ele aceitou a culpa não foi minha!

- Saia do meu quarto agora, Ciborgue!

- Só mais uma coisa...

E dando um olhar muito sugestivo para os seios dela, ele disse:

- Seus seios são lindos!

- Eu acabo com você depois! Saia daqui agora e não deixe ninguém mais entrar!

Depois que Ciborgue saiu, Ravena olhou com fúria para Mutano que já foi respondendo:

- Não foi culpa minha! O Cib disse para eu leva-la para jantar e depois disso, soltar a fera que existe dentro de mim, acho que eu escolhi errado e...

- Cale a boca e me diga tudo o que aconteceu ontem depois que voltamos para casa!

- Eu já ia sair do quarto depois que te deixei, mas você pediu para eu ficar e eu fiquei...

E Mutano ficou imaginando a cena, ele a beijava e ficava pensando na música “Beija! Beija! Tá calor! Tá calor! Eu não quero só beijar, mas, também fazer amor!” não contou isso para ela, ela começou a dizer:

- Mutano, saia daqui agora!

- Não quer nem saber o que aconteceu depois?!

- Eu sei tudo o que aconteceu depois! Só preciso de um tempo sozinha, saia daqui agora!

- Ravena, eu posso explicar e...

- Não precisa explicar o que não aconteceu! Deixe-me sozinha, por favor!

Mutano recolheu as suas roupas do chão e saiu do quarto! Ravena continuou lá, pensando consigo mesma e se perguntando:

- Devo perdoá-lo ou não? Não sei! Minha cabeça não consegue compreender o que estou sentindo!

Do lado de fora, Mutano encontrou a Ciborgue e aos outros, balançou a cabeça e sentou-se próximo à TV, pegou o seu joystick e começou a jogar sozinho no PS2. Robin não comentou nada, mas ouviu um estrondo do lado de fora e disse:

- Titãs! Problemas!

- É, parece que não posso nem suportar os meus problemas! Eu não tô a fim de ir e para sua sorte eu o conselho a não perturbar a Ravena!

- Tudo bem! Ciborgue e Estelar vamos!

Assim que os três saíram, Mutano nem precisou ir ao quarto de Ravena para desculpar-se porque quando se virou, viu que Ravena já estava lá, preparando o seu chá-de-ervas, ela perguntou:

- Por que não foi com os outros?!

- Queria pedir desculpas por ontem e...

- Você não tem motivos pelos quais se desculpar, Mutano... Sou eu que devo pedir seu perdão...

- Por quê?!

- Não sei lidar com os meus sentimentos.

- Isso não é problema, teremos muito tempo para nos acostumarmos um com o outro, se você me der mais uma chance de...

Ravena estava com os olhos fechados quando começou a dizer:

- Você fez algo comigo durante a noite?!

- Não. Eu só fiz o que o Ciborgue havia sugerido...

- E o que ele sugeriu realmente?

- Algo como “Solte a fera que existe dentro de você”... E foi no que eu me tornei, não é mesmo?! Eu já havia dito antes...

“Ah Mutano! Como você é bobinho.”, mas ao invés de dizer isso, apenas chamou-o dizendo:

- Só quero dizer que adorei a sopa de cenoura com tofu.

- É mesmo?!

- Sim, e você deve cumprir com a sua promessa.

- Qual promessa?!

- Se submeter ao teste com o chá-de-ervas ao amanhecer...

Mutano sorriu e Ravena ficou com o seu rosto mais sereno, aquele seria apenas o começo de algo que prometia todos os anos de suas vidas. Tudo bem, sejamos mais realistas, com muitas discussões de relacionamento e ciúmes.

Marie Jolie

Irmã gêmea do Petit Gateau,
gatinha dos olhos verdes claro . . .
seu irmão tinha olhos cinzas,
dos quais à sua companhia,
penso noite e dia . . .

Gatinha linda e dengosa,
que dorme em meu colo
e de minha companhia gosta
pois meus carinhos e em meus abraços,
ronrrona e se enrosca . . .

Bolinha de pêlo saltitante e elegante,
da qual todos apreciam sua beleza . . .
seu andar é de princesa,
seu olhar é realeza,
e o jeito como vives
é de rainha . . .

Gatinha bela . . .
não tem o sapatinho como a Cinderela,
com seus olhos verdes encanta
à mim que te amo,
e contigo pretendo sempre estar . . .
gatinha tão linda,
sua luz veio me iluminar e tirar meu choro . . .
a saudade do seu irmão
permanece em meus sonhos,
mas no sonho ele me pediu
pra cuidar de você
com um jeito todo gentil . . .

Agora dorme em meu colo,
minha doce rainha . . .
a noite chegou,
durma com os anjos,
pense no Petit Gateau . . .
Marie !